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 Animais Exóticos



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Mamiferos

 A (Arminho)

 

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Mammalia

Ordem:

Carnivora

Família:

Mustelidae

Espécie:

M. erminea

 

Habitat: Vivem em cursos de água preservados.

Alimentação: Alimentam-se essencialmente de peixes.

Reprodução: O acasalamento ocorre na estação da chuva, entre Janeiro e Março. Gestação entre 65 a 72 dias. Entre Maio e Setembro, as fêmeas dão à luz uma ninhada de pequenas lontras.

Conservação: Em perigo. Ameaçada de extinção.

Outras caracteristicas:

É uma das maiores entre as 13 espécies de lontras existentes no mundo, com quase dois metros de comprimento (incluindo a cauda), e pesa até 34 kg. Duas delas existem no Brasil, a "ariranha", e outra de menor porte chamada de lontra.

A "ararinha", além do tamanho, difere da lontra também na cor. Tem pelagem castanha e manchas brancas no peito, que ajudam cientistas na identificação. Cada uma tem uma mancha diferente, como impressões digitais.

A "ariranha" vive apenas em cursos de água extremamente preservados e, portanto, a presença delas indica que o rio está praticamente intacto. A fartura de peixes também é pré-requisito para a presença da espécie.

Cada "ariranha" adulta come, em média, 2 kg de peixes por dia, por isso depende de um rio bem povoado. As nossas lontras, no passado eram muito caçadas para comercialização da pele e estão na lista dos animais em extinção do Ibama.

Hoje a "ariranha" sofre com a pressão da perda do habitat, devido há poluição, destruição dos cursos naturas dos rios ou destruição da vegetação das margens. Nalgumas regiões ainda são abatidas por pescadores, que as consideram concorrentes na pesca comercial.


 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Mammalia

Ordem:

Primates

Família:

Atelidae

Espécie:

A. guariba

 

Habitat: Mata Atlântica. Na floresta. Vivem em estratos arbóreos de 10 a 20 m.

Alimentação: Folhas (40 a 60%), principalmente folhas novas, frutos e flores.

Reprodução: A gestação é de 185 a 195 dias, nascendo apenas um filhote com em média 120 gramas. A fêmea sempre carrega o filhote, que desmama quase dois anos depois.

Conservação: Ameaçada de extinção: estados MG e BA.

Outras caracteristicas:

Conhecido também por bugio-ruivo, barbado ou guariba. Estão entre os maiores primatas neotropicais, com comprimento da cabeça-corpo entre 450 - 585 mm e o comprimento da cauda entre 485 - 670 mm. Seu peso varia entre 4 a 7 kg.

São animais maciços, com vasta barba sob a face nua de pele negra. Cauda preênsil, longa, peluda, com a parte inferior do terço distal sem pêlos, utilizada como uma mão a mais. Ventre e peito com pouca pelagem.

É um dos poucos gêneros que possui dimorfismo sexual (diferenças entre machos e fêmeas). Os machos são ruivos/avermelhados brilhante, com reflexos dourados e as fêmeas são castanho-escuro, quase negras.

Vivem em grupos, em estratos arbóreos de 10 a 20 m. Seu hábito social é a vida em grupos formados em média de três a oito indivíduos. O macho mais robusto é o comandante do grupo, chamado de "capelão".

Apresenta hábito diurno e crepuscular. É uma espécie arborícola. Sua área de uso é de 01 a 20 ha, este primata possui pouca atividade, com movimentos lentos, descansam dois terços do dia, alimenta-se de folhas na sua maioria e frutos.

A base da sua mandíbula é alargada para o encaixe do hióide, sua barba oculta algo parecido com uma caixa de ressonância, que faz com que sua vocalização (ronco) seja muito desenvolvida emitindo sons altíssimos, podendo ser ouvido até 5 km de distância, essa é sua característica mais marcante. A vocalização 
possui variadas funções, como comunicação dentro do grupo e defesa de território.

As principais ameaças para esta espécie são o crescimento das áreas urbanizadas, com a destruição dos seus habitats, rede elétrica, com alto de índice de choques elétricos, atropelamentos em rodovias, pela falta de interligações das árvores e queimadas em seu habitat.


C (Caititu)

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Mammalia

Ordem:

Artiodactyla

Família:

Tayassuidae

Espécie:

T. tajacu

 

Morfologia: A espécie apresenta uma cauda vestigial e um focinho alongado com disco móvel terminal, patas curtas e delgadas e pés pequenos proporcionalmente ao resto do corpo. As patas dianteiras possuem quatro dígitos, sendo dois destes funcionais e as traseiras possuem um dos dígitos não funcional. A espécie possui 38 dentes, sendo os caninos superiores os que mais se destacam. Diferentemente dos porcos verdadeiros, seus caninos são relativamente pequenos e com o crescimento reto e para baixo. Possuem o comportamento de bater os dentes como mecanismo de defesa quando se sentem ameaçados.
A pelagem é longa e áspera, geralmente de tonalidade cinza mesclada de preto, com uma faixa de pelos brancos ao redor do pescoço que dá o aspecto de um colar. Na região dorsal possuem uma crina de pelos mais longos e escuros, que eriçam em situações de estresse ou quando demonstram comportamentos de ameaça. Não existe dimorfismo sexual nessa espécie. No entanto, é possível visualizar o escroto dos machos a curtas distâncias. A glândula dorsal se localiza de 15 a 20 cm na região anterior a base da cauda e tem como função a marcação territorial e social.

Comportamentos: Em condições naturais, os hábitos alimentares dos caititus são determinados de acordo com a disponibilidade de alimento. Nas regiões áridas dos Estados Unidos, alimentam-se basicamente de plantas suculentas do gênero Opuntia, já na caatinga brasileira, um amplo bioma xerófito, sua alimentação se compõe de raízes, tubérculos e sementes, visto que a disponibilidade de frutos e folhas depende de um regime de chuvas que pode não existir durante os períodos de secas severas nessa região. Nas florestas tropicais são essencialmente frugívoros sua alimentação principal são frutos, folhas, raízes e tubérculos, mas podem, eventualmente, consumir larvas, insetos, anfíbios, répteis, entre outros, como fonte de proteína.

Habitat: Atualmente, os pecaris distribuem-se desde o sul dos Estados Unidos, passando por toda América Central e América do Sul a leste dos Andes, até o norte da Argentina.[1]

Esses animais habitam uma grande variedade de ambientes, como áreas desérticas e campos abertos do Arizona e Texas, nos Estados Unidos; florestas tropicais e semitropicais, no Brasil e o chaco paraguaio. Apesar dessa ampla distribuição, os caititus não habitam áreas de altitudes elevadas.


D (?)


E (?)


F (Furão)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Mammalia

Ordem:

Carnivora

Família:

Mustela

Espécie:

M. p. furo

 

Habitat: Savanas e florestas tropicais, geralmente próximos a riachos e rios.

Alimentação: Roedores e pequenos mamíferos, além de lagartos, cobras, aves e, ocasionalmente, frutas.

Reprodução: A fêmea normalmente tem dois filhotes na primavera.

Características:

Ele até se parece com uma lontra que, aliás, é da mesma família. A diferença é que sua pelagem é bicolor. Sobre o dorso, tem um amarelo pálido, quase grisalho. Já a face, patas e barriga, são pretos.

Rápido como ele só, o furão em questão também nada e escala com muita agilidade. Em função dessa agitação toda, vive em atividade 24 horas por dia. E quando o assunto é comer, ainda tem como aliados um olfato apurado e movimentos precisos.

Mamífero de porte pequeno, ele mede cerca de 69 centímetros e não passa de 2 quilos. Vale dizer: este furão (silvestre, brasileiro e protegido por lei, que proíbe de caçá-lo ou mantê-lo em cativeiro), nada tem a ver com outro, o ferret (Mustela putorius furo), também chamado pelo mesmo nome e mantido como bicho de estimação.

O Galictis vittata, na mais tenra idade, já aprende a se defender, caçar e treinar seus reflexos nas constantes brigas dentro de seu próprio grupo familiar. Animais essencialmente de vida silvestre, de vez em quando um desgarrado invade quintais e residências. Ainda assim, são benéficos. É que ajudam a controlar pragas como ratos e camundongos, que normalmente consomem.

Mas a expansão urbana, os desmatamentos e os incêndios têm sido a grande ameaça à sua sobrevivência, já que reduzem o seu hábitat.


 

 

B (Bugio)