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 Animais Exóticos



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Aves

A (Arara Azul)

 

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Anodorhynchus

Espécie:

A. hyacinthinus

 

 

Possui uma plumagem azul com um anel amarelo em torno dos olhos, e fita da mesma cor na base da mandíbula Tem um bico desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. A sua alimentação, vivendo em liberdade, consiste em sementes, frutas, insectos e até de pequenos vertebrados.

Esta arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e a sua época reprodutiva ocorre entre Janeiro e Novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a encubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a separar-se definitivamente dos pais.

Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projectos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Esta ave está actualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação no seu habitat natural através da destruição atrópicaA arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, originalmente encontrada. Nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de manduvi.

 


 (Bico de lacre de cauda preta)

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Estrildidae

Género:

E.Astrild

Espécie:

Estrilda Astrild

 

 

Um facto curioso é que a espécie alimenta-se basicamente de sementes de gramíneas africanas, como o capim-colonião e o capim-elefante, introduzidos no nosso país para a formação de pastagens

Faz ninho em arbustos fechados, de forma esférica ou oval, com paredes grossas feitas de capim, penas de galinha e algodão, acessível por um tubo estreito. Põe 3 ovos pequenos de cor brancos, os quais são chocados pelo casal por cerca de 11 dias.

É comum em campos e terrenos baldios nas cidades. Originário da África, o bico-de-lacre foi levado para o Brasil em navios negreiros para servir como pássaro de estimação, durante o reinado de D. Pedro I. Tendo escapado das gaiolas, inicialmente no Rio de Janeiro, espalhou-se por diversas regiões brasileiras. Vive em bandos de cerca de 6 indivíduos.


 (Caturra)

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Nymphicus

Espécie:

N. hollandicus

 Origem: Originária da floresta Australiana, esta espécie de psitacídeos conheceu uma grande explosão de criadores em todo o mundo.

Cores: Existem várias colorações de Caturras. As mais comuns em Portugal são a branca e a cinzenta, sendo esta última a coloração original enquanto na vida selvagem, as restantes são mutações.


Reprodução: É relativamente fácil fazer criação de Caturras, basta que tenha a gaiola num sítio bastante tranquilo, um ninho indicado para esta espécie, e um casal de caturras que tenha adquirido ainda jovens, em locais diferentes, mas de confiança. Por norma, são condições suficientes para ter crias.

Alimentação: A alimentação para estas aves é fácil de adquirir em casas da especialidade, que vendem a peso alimentação com as misturas necessárias, ou mesmo nas grandes superfícies, onde poderá encontrar caixas com essa mistura já feita.

Tamanho e peso: Altura média em adultas: cerca de 30 cm.
Peso médio em adultas: 90/100 g.

 


 

 (Degolado)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Estrildidae

Género:

Amadina

Espécie:

A. erythrocephala

 

Alimentação: Os degolados tem um excelente convívio entre si mas com outras aves são agressivos. É um pássaro granívoro, por isso deve ser alimentado com uma mistura de sementes.

 

Reprodução e primeiros meses de vida: O ninho é construído com feno, raízes de plantas e talos de ervas. O número de ovos postos é normalmente entre quatro e seis. Estes ovos são chocados por ambos os pais, alternadamente, Após 12 a 14 dias, aproximadamente, as crias saem dos ovos.
A plumagem surge quando tem cerca de um mês de vida. Nesta face do desenvolvimento, ainda não estão aptas para cuidar de si próprias, pelo que continuam a ser alimentadas e tratadas por ambos os pais, durante aproximadamente duas semanas. Pouco tempo depois, ou menos durante este período, os pais podem dar início à ninhada seguinte. Pode demorar três a quatro meses para que as crias adquiram a coloração adulta. A reprodução dá-se no princípio da Primavera.

 

 


 (Esmerelhão)

 

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Ciconiiformes

Família:

Falconidae

Género:

Falco

Espécie:

F. columbarius

Informações Gerais:

O esmerilhão (Falco columbarius) é uma ave falconiforme da família dos falconídeos da América do Norte e do Velho Mundo, com migrações para o Norte do Peru e Venezuela, e no Brasil restrito à costa do estado da Bahia e ao Amazonas. A espécie chega a medir até 33 cm de comprimento, possui plumagem cinza-azulada nas partes superiores e branca, estriada de castanho nas inferiores, cauda com três ou quatro faixas cinzentas; a fêmea é castanha com o uropígio cinzento. Em Portugal ocorre apenas como invernante.

É o mais pequeno dos falcões de caça, cujo peso raramente excede os 300g. Apesar do seu diminuto tamanho, o falcão esmerilhão é muito veloz e acrobático, sendo dotado de extraordinária valentia, o que leva a atacar presas de muito maiores dimensões como perdizes e alcaravões.

A sua nidificação ocorre no Norte da Europa e Ásia, visitando a Península Ibérica durante os meses de inverno, altura em que era aprisionado pelos falcoeiros medievais.

 


 

  F (Francolin)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Galliformes

Família:

Phasianidae

Género:

Francolinus

Espécie:

F. columbarius

 

Espécie:
Os francolins são membros da família do faisão, Phasianidae. Francolins são terrestres (apesar de não voar), as aves do Velho Mundo que se alimentam de insectos, matéria vegetal e sementes. A maioria dos membros têm um bico enganchado superior, as caudas com catorze penas e em muitos deles, o macho tem tarsal esporas. Entre as 41 espécies existentes, 36 são exclusivas para a África.

 

Distribuição:
Doze das espécies que existem em África são encontradas na região do sub-continente da África Austral, dos quais sete existem em proporções variáveis dentro dos limites políticos da Namíbia; Seis das espécies estão a sul, os francolins Africano são considerados endémicos para o sub-continente, dos quais três se encontram na Namíbia (Hartlaub's, Red-billed Francolin F. adspersus e Orange River levaillantoides Francolin F.). O Cabo capensis Francolin, endémicas da Província do Cabo da África do Sul ocorre marginalmente no sul da Namíbia

 


(Garça-Vaqueira)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Ciconiifomes

Família:

Ardeidae

Género:

Bubulcus

Espécie:

B. ibis

 

Descrição:

A garça-vaqueira mede 49 cm, delgada e de pescoço grosso. Ela é totalmente branca com o bico, íris e pernas amarelas. A plumagem branca serve como reflector da luz solar, auxiliando na regulação da temperatura do seu corpo. No período reprodutivo, desenvolve uma plumagem alaranjada no alto da cabeça, peito e costas e é encontrada, nessa época, às margens de lagos e áreas brejosas. A construção do ninho é feita pelo casal, sendo a fêmea encarregada da construção, enquanto o macho recolhe o material para construção.

Habitat:

Em geral, vive em campos secos e de cultivo. É frequentemente encontrada entre o gado pastando ou atrás de máquinas agrícolas.

Alimentação:

É uma garça insectívora, caça o seu alimento longe da água e associada, principalmente, ao gado. Mas em estudos realizados foi provado que esta ave também pode comer outros animais, como: aranhas, gafanhotos, grilos, moscas, cigarrinha-da-pastagem, lagartas e pequenas rãs.

Reprodução:

Nidifica em colónias chamadas de ninhais, em árvores ou arbustos, próximo de lagos e rios. Põe entre 4 a 5 ovos, que são alternadamente incubados por ambos, num período de 22 a 26 dias. As crias abandonam o ninho ao fim de 30 dias. 


 H (Harpia)

 

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Falconiformes

Família:

Accipitridae

Género:

Harpia

Espécie:

H.Harpyja

 

Distribuição: Sul do México e América Central (ao norte) até a Bolívia (a oeste) e até o norte da Argentina (ao sul).

Habitat: Áreas de matas, habitando grandes florestas.

Alimentação: Preguiça, macacos, cachorro-do-mato, ouriços, quatis, filhos de veado, mutuns, araras, seriemas, gambás, roedores, lagartos, cobras.

Outras Características:

Ambos os sexos têm uma crista de penas largas que levantam quando ouvem algum ruído. Como as corujas, elas têm um disco facial de penas menores que pode focar ondas sonoras para melhorar suas capacidades auditivas.

A harpia possui, como principais características físicas, olhos pequenos, um longo topete, a crista com duas penas maiores e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento da asa.


 


 

I (Irerê)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Falconiformes

Família:

Accipitridae

Género:

Harpia

Espécie:

H.Harpyja

 

 

 

 

 

Distribuição: Da Argentina até a América Central, incluindo-se, curiosamente, a África Ocidental.

Habitat: Brejos, rios, corixos e baías.

Alimentação: Sementes de plantas aquáticas e gramíneas, encontradas em brejos rasos e margens de lagos. A sua dieta inclui ainda invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos.

Reprodução: Nidifica no solo, em meio à vegetação dos campos inundáveis. A fêmea põe entre 8 e 14 ovos, que o macho pode eventualmente ajudar a chocar. O casal cuida em conjunto dos filhos.

Outras Caracteristicas:

O irerê é talvez o pato mais conhecido do Brasil. E não só pela sua beleza, mas também pela frequência com que é visto em áreas urbanas.


Não é raro ouvi-lo  em bandos barulhentos sobrevoando as grandes cidades, inclusive à noite. O seu canto também é um capítulo à parte, já que o som de sua voz lhe confere o nome porque é chamado irerê ou é muito agudo e alto, semelhante ao barulho de alguns apitos ou brinquedos de borracha.

Visualmente esta ave possui uma espécie de máscara branca na face, que se acentua em contraste com o pescoço negro e o bico chumbo. Além disso, o peito é castanho e o resto do corpo estriado em branco e preto. Somente em voo dá para ver as suas asas escuras.

Durante as migrações sazonais para o Sul do País, o irerê forma bandos com dezenas de indivíduos. Neste vai-e-vem, pode ser encontrado até em águas poluídas, em rios de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Em geral é mais activo ao amanhecer e à noite, e pode deslocar-se centenas de quilómetros.


 J (João de Barro)

 

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Furnariidae

Género:

Furnarius

Espécie:

F.rufus

 

Distribuição: Ocorre da Argentina à Bolívia, Paraguai, no Brasil nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste até os estados de Goiás, Piauí e Alagoas.

Habitat: Campos, cerrados, pastagens, abundante nas fazendas, parques, cidades e jardins.

Alimentação: Revira as folhas em busca de cupins, formigas ou içás no solo ou sob troncos caídos. Também alimenta-se de minhocas e pedaços de pão.

Reprodução: O casal constrói o ninho em formato de forno, que é feito um por ano. Utiliza como material barro úmido e um pouco de esterco misturado à palha. As paredes medem de 3 a 4 cm, no sul do país é mais grossa em função do frio. O ninho está pronto completamente após 18 dias na época das chuvas, na seca pode demorar uns 30 dias. O ninho pesa em torno de 4 kg. Põe de 3 a 4 ovos a partir de setembro.

Outras Caracteristicas:

Esta ave é conhecida como um pássaro trabalhador e inteligente. O casal forma um dueto cantando juntos, seu canto é festivo parecendo uma risada. Mede 19 cm. O dorso é inteiramente marrom avermelhado, ventralmente é de coloração clara, o queixo e pescoço são brancos.

Os ninhos quando abandonados são ocupados por canários-da-terra, andorinhas, tuins e pardais. É encontrado com freqüência caminhando pelo solo buscando alimentos. Vive geralmente aos casais.


 L (Lagópode-Branco)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Galligormes

Família:

Phasianidae

Género:

Lagopus

Espécie:

L. mutus

 

Habitat: Turfeiras. Residente escasso nos cumes montanhosos da Escócia. Pirenéus e Alpes.

Características: Tipo perdiz. Malhado de castanho e cinzento, o que lhe confere uma camuflagem num ambiente de vegetação rala e rochas. No Inverno a plumagem é completamente branca; no verão, apenas as asas se mantêm brancas. No verão o macho é cinzento – acastanhado, listrado de preto, extremidade das asas brancas e o abdómen branco; a fêmea é malhada de castanho e castanho-claro, parte inferior menos branca do que o macho. No Inverno a fêmea possui uma área escura entre o olho e o bico. Dimensões: Comprimento: 33-36 cm

Comportamento: É geralmente gregário. O voo é poderoso e directo, plana. Caminha , levanta voo e pousa no solo. Alimenta-se rebentos e bagas. Faz o ninho em depressões no solo. Põe ( Maio-Junho) 5-10 ovos brancos, com manchas castanhas-escuras. A fêmea incuba os ovos durante 10 dias.

 


 

 M (Marabu Africano)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Ciconiiformes

Família:

Ciconiidae

Género:

Leptoptilos

Espécie:

L. crumeniformes

Habitat: O Marabu-africano tem o seu habitat natural na África subsariana, podendo ser encontrado, quer em zonas húmidas ou secas, incluindo nas proximidades de habitações;

Alimentação: A espécie é carnívora, podendo alimentar-se de animais vivos e de carcaças de animais mortos, incluindo na sua dieta mamíferos, répteis, peixes, anfíbios, insectos e até ovos e crias de outras aves;

Reprodução: Nidifica em colónias, construindo o ninho em árvores, onde põe 2 ou 3 ovos;

Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"


 N (Noivinha)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Charadriiformes

Família:

Stemidae

Género:

Gygis

Espécie:

G. alba

 

Distribuição: No Brasil esta ave só é encontrada em ilhas e arquipélagos, como Fernando de Noronha, Abrolhos, Trindade e Martim Vaz. No Oceano Atlântico, há registos dela nas ilhas britânicas de Ascensão e Santa Helena. É encontrada ainda no Índico e no Pacífico.

Habitat: Ilhas e arquipélagos.

Alimentação: Captura peixes pequenos no mar, mas só na superfície, pois não é mergulhadora. Em geral pesca ao crepúsculo, na companhia de seu par ou de pequenos bandos.

Reprodução: A fêmea põe seus ovos em três lugares distintos: sobre as rochas, na areia e na forquilha de galhos finos. Detalhe: sem qualquer material de construção. Choca um único ovo, relativamente grande. As filhinhas, por conta de suas garras fortíssimas, ficam semanas no galho onde nasceu. Ao contrário dos adultos, totalmente brancos, tem plumagem marcada de castanho.

Características: A noivinha, em função de sua plumagem alva, também é chamada de grazina ou viuvinha-branca. É a único trinta-réis desta cor.·
Fecham as características físicas um bico extremamente pontiagudo e preto, com olhos grandes e escuros. Mas seja como for, esta é uma ave tão mansa, que se deixa pegar na mão facilmente.


(Ógea)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Falconiformes

Família:

Falconidae

Género:

Falco

Espécie:

F.subbuteo

Migração: A ógea (Falco subbuteo), é um falcão pequeno e delgado. É uma espécie migradora que ocorre por toda a Europa e Ásia, invernando em África.

Plumagem: Os adultos apresentam a parte superior de cor cinza ardósia, o ventre castanho amarelado com riscas longitudinais e um colar branco. Quando observados de perto, podem ver-se as "calças" e as coberturas infracaudais vermelho-ferrugem. Não existe grande dimorfismo sexual, mas os juvenis são geralmente mais acastanhados.

Habitats: É uma ave de campos abertos, como charnecas, taigas, savanas. Frequente em terras baixas com pequenas matas.

Características e alimentação: É uma ave de rapina elegante, exibindo em voo uma forma de foice, com asas bicudas e cauda rectangular. Captura grandes insectos, tais como libelinhas, que são agarrados com as patas e comidos em voo. Captura também pequenas aves em voo. A sua velocidade e destreza acrobática permite-lhe capturar andorinhas e mesmo andorinhões em voo, e as andorinhas-das-chaminés e dos-beirais emitem um alarme específico para as ógeas.

Nidificação: ógeas nidificam em ninhos abandonados de corvos e de outras aves, pondo 2 a 4 ovos.


(Pica-pau-verde-barrada)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Piciformes

Família:

Picidae

Género:

...........

Espécie:

C. melanochloros

Habitat: Beira de matas, como áreas de vegetação mais abertas.

Alimentação: Para capturar formigas e cupins produz uma secreção que age como uma cola pegajosa, dando à língua a capacidade preensora de uma vara com visgo. Além disso, a cauda age como órgão de apoio para substratos verticais. Alimenta-se também de frutas como, abacate, manga, goiaba, mamão, entre outras.

Reprodução: Os ninhos são bastante elaborados. Prefere cavar a face do barranco que se inclina para o solo, o que facilita a protecção quando está de chuva e a defesa de entrada. Geralmente faz mais de uma cavidade, sendo que a entrada corresponde ao tamanho do corpo desta espécie, não permitindo que outras aves ou predadores tenham acesso.

 Características: O pica-pau-verde-barrado mede cerca de 26 centímetros. Ele apresenta uma série de adaptações para a alimentação e locomoção. Para subir um tronco, o pica-pau pula para cima, de pés paralelos, "sentando" na cauda a cada parada.

Outras Características:

A espécie, através dos ramos horizontais, também pula como uma gralha. Para demarcar território e advertir rivais, a espécie executa tamborilações, como meio de comunicação entre machos e fêmeas.

Ele bate com o bico em paus secos, cascas salientes, troncos ocos e até em chapas de aço, simplesmente para produzir rumor.


Q (Quiriquiri)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Ciconiiformes

Família:

Falconidae

Género:

Falco

Espécie:

F. sparyerius

 

Distribuição: Do norte do Alasca à Terra do Fogo (Argentina), em todo o Brasil, excepto em florestas.

Habitat: Regiões campestres e quase desérticas contentam-se com o mínimo de vegetação.

Alimentação: Come lagartixas, gafanhotos e pequenas cobras.

Reprodução: Nidificam regularmente em ocos de árvores, inclusive em buracos de pica-paus. Também em cavidades de postes e edificações. A postura é de três ovos, podem ser castanhos quase uniformes. A incubação é de 29 a 30 dias. Os filhotes voam entre 29 e 31 dias de vida e já apresentam dimorfismo sexual (machos e fêmeas com características diferentes).

Outras características:

O Quiriquiri mede 25 centímetros de comprimento. Ele é o menor representante da família. Tem desenho na cabeça, duas faixas verticais laterais e duas nódoas na nuca negras, que lembram olhos.
A função dessas manchas seria a de inibir predadores. Outra curiosidade da espécie, é que o Quiriquiri durante a corte entrega pequenas presas para a fêmea em pleno voo e a cópula se dá sobre galhos secos e expostos.
É muito activo durante todo o dia, principalmente durante o período de reprodução.

 


R (Rouxinol-comum)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Muscicapidae

Género:

Luscinia

Espécie:

L.megarhynchos

Habitat e distribuição

Frequenta charnecas, matas e bosques, podendo ser também encontrado em parques e jardins. É visitante estival de toda a Europa, salvo o extremo norte, de onde migra para a zona tropical de África, até à latitude do norte de Angola, de Julho/Agosto a Março/Abril. Encontra-se também em toda a Ásia, migrando no inverno para sul.

Comportamento

É uma ave solitária, exceptuando na época de reprodução, em que a família se mantém junta até as crias se tornarem autónomas.
O rouxinol é um excelente cantor. Tem um extenso repertório, com trinados fluidos terminando em crescendo. É normalmente ouvido depois do escurecer, sendo um dos poucos pássaros a cantar à noite (em inglês é por isso chamado de nightingale, que significa cantor nocturno), mas também se ouve com frequência durante o dia. Fica quase sempre oculto pela vegetação, embora por vezes o macho se empoleire a descoberto para cantar.
Passa muito tempo no solo em busca de alimento.

Alimentação

Alimenta-se quase exclusivamente de insectos que captura no solo ou na vegetação baixa. Por vezes come também bagas


(Sabiá-coleira)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Muscicapidae

Género:

Turdus

Espécie:

T. Albicollis

Migrações: Ocorre em todas as regiões do Brasil, tanto nas baixadas como nas montanhas, do extremo Norte até o extremo Sul.

Habitat: São silvícolas, vive no interior da mata, no estrato médio.

Alimentação: Alimenta-se de coquinhos de várias palmeiras, frutos (embaúba, pimenta-malagueta, amoras, laranja, mamão) e segue formigas-de-correição para se alimentarem de artrópodes espantados por elas.

Outras Características:

O Sabiá-Coleira também conhecido como carachué-coleira, mede 22 cm.

A característica desta espécie é a garganta densamente rajada que parece de longe ser negra, abdómen, branco-puro, pálpebras e mandíbula amarelas.

São aves desconfiadas, gostando de se esconder e também são aves briguentas.

Cantam escondidos na mata. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. É de difícil observação.


T(Tacuarita Azul)

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Polioptilidae

Género:

Polioptila

Espécie:

P. dumicola

 

Distribuição: Nas florestas tropicais do México, América Central e América do Sul.

Habitat: Pequenas matas

Alimentação: Os seus principais alimentos são os insectos e lagartos, mas também comem frutas. Costumam caçar a partir de um ponto fixo.

Reprodução: O período reprodutivo vai de Julho a Novembro. Faz os seus ninhos em túneis e em bancos de areia. Em média põe de 3 a 4 ovos por ninhada.

Conservação: Ameaçado de extinção.

Características:

Embora o udu-de-coroa-azul seja um pássaro grande - varia entre 41 e 46 centímetros de comprimento - ele é difícil de ser avistado e por uma razão muito simples: permanece a maior parte do tempo em silêncio. Só canta quando clareia e escuresse o dia, com um som bem próximo ao de uma coruja.
Na sua descrição física estão em destaque o verde brilhante da plumagem, que é amarelado na barriga e no peito; ao redor dos olhos, vermelhos, possui uma grande máscara negra, terminando em duas pontas; ao redor da máscara, tem um azul cobalto intenso, mais claro e extenso na fronte; já o alto da cabeça é negro e as asas e a cauda têm ainda a ponta azulada. Vale ressaltar: machos e fêmeas são idênticos, com o mesmo bico forte, negro e todo serrilhado. Para fechar a estampa singular, no peito o udu-de-coroa-azul tem duas penas negras, que parecem uma gravata bor
boleta.



(Udu-de-coroa-azul)

 

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Coraciiformes 

Família:

Momotidae

Género:

momotus

Espécie:

M. momota

Distribuição: Nas florestas tropicais do México, América Central, América do Sul,  Brasil,

Habitat: Pequenas matas.

Alimentação: Os seus principais alimentos são os insectos e lagartos, mas também comem frutas. Costumam caçar a partir de um ponto fixo.

Reprodução: O período reprodutivo vai de Julho a Novembro. Faz os seus ninhos em túneis e em bancos de areia. Em média põe de 3 a 4 ovos por ninhada.

Conservação: Ameaçado de extinção.

Características:

Embora o udu-de-coroa-azul seja um pássaro grande - varia entre 41 e 46 centímetros de comprimento - ele é difícil de ser avistado e por uma razão muito simples: permanece a maior parte do tempo em silêncio. Só canta quando clareia e escuresse o dia, com um som bem próximo ao de uma coruja.
Na sua descrição física estão em destaque o verde brilhante da plumagem, que é amarelado na barriga e no peito; ao redor dos olhos, vermelhos, possui uma grande máscara negra, terminando em duas pontas; ao redor da máscara, tem um azul cobalto intenso, mais claro e extenso na fronte; já o alto da cabeça é negro e as asas e a cauda têm ainda a ponta azulada. Vale ressaltar: machos e fêmeas são idênticos, com o mesmo bico forte, negro e todo serrilhado. Para fechar a estampa singular, no peito o udu-de-coroa-azul tem duas penas negras, que parecem uma gravata borboleta.


V (Viuvinha)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Tyrannidae

Género:

Colonia

Espécie:

C.colonus

Distribuição: É vista desde a região periférica da bacia Amazônica até Rondônia, na Ilha de Marajó e Maranhão. Nas demais partes do País, ocorre até o Rio Grande do Sul. É encontrada ainda em outros países da América do Sul, exceto Chile e Uruguai. Também aparece de Honduras ao Panamá.

Habitat: É comum em pequenas clareiras de regiões florestadas, bordas de florestas e capoeiras, geralmente no alto de árvores mortas. São vistas também em cambarazal, cerradão, mata ciliar e seca.

Alimentação: Basicamente insetos em voo acrobáticos e depois retorna ao poleiro de onde partiu. Faz isso regularmente.

Reprodução: Os ninhos são instalados em ocos de árvores, em espaços feitos previamente por pica-paus-anões. Os filhotes só deixam o lugar já com a plumagem dos adultos.

Outras Caracteristicas:

Ave migratória, a viuvinha, também conhecida como maria-viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra, é dona de uma silhueta diferenciada, que chama a atenção pelas longas penas de sua cauda. Nos machos, chegam a ter 10 centímetros de comprimento.

Aliás, é o que os observadores de pássaros sempre se perguntam: como é que ela faz para acomodar sua longa cauda dentro do ninho, sobretudo durante o período de reprodução? Até porque elas sempre saem intactas desta operação.

Outro contraste físico que apresenta é a sua cor: negra no corpo e branca no alto da cabeça. A viuvinha, que tem tamanho médio entre 23 e 28 centímetros de comprimento, é muito ativa pela manhã e no final do dia. Nas horas mais quentes, portanto, desaparece de cena e fica empoleirada nas copas das árvores, escondida entre a folhagem.


(Xéxeu)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Passeriformes

Família:

Icteridae

Género:

Colonia

Espécie:

Cacius cela

Distribuição: Presente em toda a Amazónia (até o Sul do Mato Grosso do Sul e Goiás, e inclua-se aqui os países de fronteira, como Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia). Também é avistado de Pernambuco ao Sul da Bahia, e ainda no Panamá.

Habitat: Árvores baixas do cerrado, orla das matas de galeria e bordas de florestas (sobretudo de várzea).

Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutos e sementes. Também saqueia os ninhos de outros pássaros para comer os ovos.

Reprodução: Primeiro confecciona o ninho com folhas de palmeiras, gravetos e capim. A curiosidade fica por conta da construção, que possui a forma de uma bolsa pendurada. A reprodução em si é feita em colónias, onde um macho acasala-se com várias fêmeas. Em geral colocam de 2 a 3 ovos por ninhada, nas cores branco-azuladas. A incubação leva 14 dias. Os filhotes só atingem a maturidade sexual entre 24 e 36 meses de vida.

Além do ninho de forma incomum, o xexéu tem outro diferencial quanto ao canto. Os tons são tão variados que dão a impressão de haver um coro de vários indivíduos cantando ao mesmo tempo. Mas é só um.·
Sem falar que este passarinho costuma reproduzir outros sons. Neste caso, de aves (tucanos e papagaios) e de mamíferos, como a ariranha. Quando jovem, sua pelagem tem cor de fuligem. Adulto, é negro com detalhes em amarelo-ouro.·
As fêmeas são bem menores que os machos (22 a 25 centímetros, contra 27 a 29,5). Além de xexéu, é conhecido como japim, japim-xexéu, japuíra e joão-conquinho. Em geral vivem em bandos mistos.


(Zarro)

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe

Aves

Ordem:

Anseriformes

Família:

Anatidae

Género:

Aythya

Espécie:

A. ferina

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS: O Zarro-comum (Aythya ferina) é um pato pertencente à subfamília Aythyinae, onde se incluem os patos mergulhadores. Mede 46 cm de comprimento e 79 cm de envergadura. Pesa entre 790 e 1220 gramas (macho) e entre 800 a 1120 gramas (fêmea). Os machos são inconfundíveis, com a cabeça e o pescoço vermelho-ferrugem, o dorso e flancos cinzento-claros e o peito preto. As coberturas caudais são pretas. Apresenta o olho vermelho e o bico é preto, atravessado por uma faixa cinzento-azulada. As fêmeas são acastanhadas, com a barriga esbranquiçada. Também apresenta a faixa no bico, mas mais pequena, por vezes difícil de distinguir. Apresenta também uma mancha escura na bochecha, e uns “óculos” esbranquiçados. Em voo apresentam as asas cinzento-acastanhadas, mais claras no macho.

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA: Originário da Europa Oriental, o Zarro-comum tem vindo a alastrar-se para Norte e para Ocidente. Uma parte da população portuguesa é residente e nidificante. A população migradora, é invernante, estando presentes de Setembro a Março. É acidental nos Açores e na Madeira. Prefere águas pouco profundas, lagos, albufeiras, rios e, por vezes, estuários e lagoas costeiras. Em Portugal é pouco comum, distribui-se essencialmente pelo Sul do País, e a sua nidificação é muito irregular. O Paul do Boquilobo, a Lagoa de Santo André e a Ria Formosa são os locais mais importantes na distribuição deste anatídeo em Portugal.

HABITAT: Como todos os patos encontra-se muito ligado à água, normalmente em águas pouco profundas, como em lagos, rios, pauis, pisciculturas, albufeiras e até em estuários e lagoas costeiras. No Leste da Europa reproduz-se em lagos salgados.

ALIMENTAÇÃO: A dieta do Zarro-comum é variada, conforme a disponibilidade alimentar do local e da época do ano onde se encontra. Predominam as sementes, raízes e as plantas aquáticas, ou mesmo algas, mas também pode consumir animais, como crustáceos, anfíbios, pequenos peixes e invertebrados e suas larvas. Normalmente o alimento é obtido mergulhando em águas pouco profundas. Por vezes alimenta-se de noite.

REPRODUÇÃO: As paradas nupciais registam-se sobretudo em Março. Consistem em posições adoptadas pelos machos que vão desde o “empertigar-se” assumindo uma pose altiva, até ao “estender-se”, em que o pato estende o pescoço ao longo da linha de água apenas levantando um pouco o bico. Os pares formam-se em Abril ou Maio. O ninho, construído pela fêmea, é instalado no chão, entre vegetação densa, e junto à água, ou flutuante, no caniçal. A única postura inclui entre seis a dez ovos, incubados exclusivamente pela fêmea. A incubação inicia-se logo que é colocado o último ovo, por volta de finais de Maio, principio de Junho, e dura entre 24 a 26 dias. Os jovens começam logo a mergulhar no primeiro dia. Ao fim de cerca de dois meses os patos novos estão aptos a voar e a família dispersa-se então.


MOVIMENTOS: Genericamente, o Zarro-comum é uma ave migradora. Mas algumas das suas populações podem ser parcialmente migradoras, ou mesmo sedentárias. As aves orientais invernam no mar Cáspio, na Turquia, no Afeganistão e na Índia. As populações da Europa Central invernam na Europa Ocidental e do sul e uma parte mais pequena nos lagos do Norte dos Alpes. Em Portugal, as aves invernantes chegam por volta de Setembro e partem geralmente em Março. São provenientes da Europa Central e Ocidental. A pequena população nidificante do nosso País é sedentária, podendo fazer pequenas deslocações ao ritmo das secas.